Eu não sou essa garota

14:02:00



Na ânsia de tentar se encontrar, de saber quem se é e como é, será que não nos tornamos ou nos esforçamos por nos tornar outra pessoa? Um modelo que vimos por aí é achamos que seria legal copiar, tentar ser?

Eu vejo muito isso quando paro pra pensar sobre representação feminina no cinema, na literatura, na música e onde mais ela apareça. Eu nunca quero ser a mocinha, a garota de cabelos longos que sofre por um bom tempo até conseguir ser salva. Eu quero ser a amiga de papel secundário, a irmã mais velha e/ou a vilã. A moça de cabelos curtos ou escuros. Que tem as melhores falas, é inteligente e forte. Não é salva porque não há o que salvar.


Aí a gente leva isso pra vida...

Só que na vida não é bem assim, né? Ninguém é só personagem principal ou secundário, mocinha ou vilã. A gente não precisa se adequar ao visual, as falas, as vivências de determinado modelo, pois as vezes seremos fortes e decididas, noutras uma boba sonhadora que tem crise de ansiedade num sábado de sol lindíssimo.

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