Olá pessoas,

o tema da postagem coletiva de hoje é o Dia da Mulher, dia 08 de março. A ideia foi da linda da Mira Amaral e desde que ela apontou esse como sendo o tema eu já fiquei mega feliz e cheia de ideias para o post. Antes das imagens, do que para mim, representa o dia da mulher, um breve histórico desse dia.

Olá pessoas

Já estão acostumadas a escrever 2015? Tô perguntando isso por que toda vez que muda o ano eu fico assim, meio confusa. Esses dias no Twitter eu vi um post no blog da imaginarium que era uma lista das coisas mais relevantes de 2014. Pois bem, resolvi fazer a minha

Filme

a lista ficaria gigante se eu fosse acrescentar os filmes que, não sendo de 2014, mas que foram descobertos/amados nesse ano, como o musical Into The Woods, Mary Popinks, Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças...

Frances Ha

Her

God Help The Girl

Livros

li bem menos do que gostaria em 2014 e quase não fiz resenha de livros, o que faz com que eu não saiba em qual ano li tal livro. Gostei também de a Revolução dos Bichos, um clássico que só agora eu sentei para ler e Azul é a cor mais quente.

Eleanor e Park

Como Ser Mulher
Um Teto Todo Seu

Músicas

Amei o cd novo de Pitty também. Esse ano descobri um monte de gente nova, redescobri umas. Vanguart é uma delas =)

Banda Do Mar
Lorde
Taylor Swift

Lugares

Só espero que em 2016 eu tenha muitos lugares para postar.

Guaramiranga - CE

Fortim - CE

Martins - RN

Blogs 

Conheci muito blog massa. Continuo amando os vários que já visito a tantos anos. Mas resolvi separar alguns que talvez nem todos conheça, Ah,, Saia de Crepom, Veidas Life e O Fantástico Mundo de Jess são lindos. Merecem uma visita

Lugar de Mulher

Girls With Style

Não Provoque

Olá pessoas,

O texto de hoje é um pouco do que eu aprendi sobre ser mulher/conviver com mulheres. Vou começar o meu texto, relatando uma tarde no trabalho. Qualquer semelhança com a realidade, não é mera coincidência: 

Numa tarde qualquer, estávamos no ambiente de trabalho, eu, uma colega (menina) e cinco colegas (meninos). Entre uma amenidade e outra, a colega (menina) falou:

- É muito melhor ser amiga de homem. Se eles não gostarem de algo, são transparentes, falam logo na cara. Mulher é tudo falsa, fingida. Quer te apunha-lá pelas costas.

Dos colegas (meninos), quatro deles concordaram, afinal de contas, quem é que ia dizer que mulher não compete umas com as outras? Compete né?

Na hora fiquei chateada, me senti pessoalmente acusada, seria eu a apunhaladora? Não. Não era eu, mas sabem, fiquei chateada do mesmo jeito. E sabem por que? Por que essa história de mulheres dissimuladas, que competem umas com as outras é uma construção de uma sociedade baseada na desigualdade de sexos - o famoso 'dividir para conquistar' - que pode muito bem ser desconstruido, como? Com a gente se unindo e parando de seguir esse padrão, de competir. De achar que é tudo culpa das mulheres. De lugar umas as outras. Não sei você, mas eu não quero (mais) participar disso.

Já existiu a época em que eu só tinha amigos homens, eles eram mais confiáveis (e eu era chata pra cacete!). Queria ser historiadora como os historiadores de quem admiro o trabalho - não tem nenhum problema admirar o trabalho dos meninos, o problema é diminuir o trabalho das meninas (por elas serem meninas). Minhas referências de infância eram meninos, pois não queria que me achassem fresca (e eu era fresca pra cacete!). Até do blog eu tinha vergonha - (como podem, vão me achar fútil).


Mas foi ai que uma filosofia me salvou, essa filosofia, aqui explicita na palavrinha SORORIDADE, a saber: "Sororidade vem do latim, sororis irmã e idad, relativa a qualidade. Se o pacto entre os homens é conhecido como fraternidade e reconhece parceiros e sujeitos políticos excluindo as mulheres, a Sororidade é o pacto entre as mulheres que são reconhecidas irmãs, sendo uma dimensão ética, política e prática do feminismo contemporâneo." 


Ou seja, a sororidade seria uma rede, na qual, nós mulheres nos ajudaríamos, apoiaríamos e amaríamos umas as outras. Assim, ao invés de reproduzirmos os discursos que nos pões como "inimigas", "invejosas" ou "recalcadas", abriríamos o espaço para o diálogo e a compreensão.


Ok, eu não estou dizendo que não tem nenhuma menina que eu não goste. Tem sim, mas desde que parei para pensar na besteira que eu fazia - e em como eu julgava as outras - que tenho feito muitas amigas. Pessoas maravilhosas, minas massa, que seu eu continuasse sendo uma idiotinha de sempre, não teria conhecido. São Mirians, Carolinas, Welias, Vivians, Jarlenices, Marias, Naras, Milenas, Beatriz, Fernandas, Biancas, Camilas, Eduardas, Palomas...

Ah, ontem a Pollyanna, do GWS fez um post bem legal sobre sororidade, merece ser lido. Ela também postou essa imagem, com diquinhas pra gente levar pra vida: Veja Aqui

PS: Sempre que escrevo sobre assuntos sérios aqui, morro de medo de ser mal-interpretada. Espero que vocês tenham atendido que o que eu proponho é menos mimimi e mais amor! Bjs e até

Oi Pessoas

Já tem muito tempo que eu queria escrever sobre o meu feminismo aqui, demorei pois não queria fazer algo que parecesse chato, mas também não queria fazer algo raso, bobo. Eu, enquanto estudante de História, descobri o feminismo em 2008, sua história e suas ondas. Naquela época eu percebi que sempre tive uma postura meio feminista, mas como não procurei me aprofundar no assunto, nunca me declarei como tal pois tinha pré-conceito. Não me sentia confortável na própria pele por motivos de:

01 - Sempre tive medo de ser taxada de mulherzinha. achava que a expressão me diminuiria, acreditem - ai vocês imaginam o tapa que foi na minha cara aquela propaganda da Always - e depois que eu fiz o blog, eu comecei a achar que não dava para ser feminista e tê-lo, mas foi quando eu descobri que feminismo não é uma seita e que sim, eu poderia ser feminista, querer casar e ainda gostar de moda! Obrigada internet. Obrigada meninas mais esclarecidas que eu que sempre me ajudam a evoluir.

02 - Eu achava que para ser feminista eu ia precisar participar de toda e qualquer reunião de grupo - achava mesmo que era uma seita - que eu ia ter que ler mil livros - existem teorias e teóric@s do assunto, mas nem tod@ feminist@ precisa ter/ser conhecimento acadêmico sobre o tema - eu não sabia que o feminismo podia ser sussa. Eu sabia muito pouco a respeito.

Então, basicamente, eu não me achava feminista - ou me assumia enquanto uma - por que eu não sabia o que era ser uma. E acho que isso acontece com muita, muita gente, tenho irmãs, colegas de trabalho que, tem posturas feministas, mas não se informam sobre o tema e, vivendo em uma sociedade eminentemente machistas, acabam tendo posturas que só nos colocam pra baixo, apontando o dedo na coleguinha de short curto, sabem?!

Então eu resolvi falar sobre o feminismo aqui, mesmo que você não tenha tempo de ler esse texto inteiro, saiba que feminismo nada mais é do que a luta pela igualdade. Não só civil, mas econômica e muito, muito importante, a social. Talvez você nem saiba, mas são posturas machistas, como a de achar que "a mulher tem que se dá ao respeito" que alimentam a cultura do estupro, desde novinhas temos que aprender a nos comportar para não sermos estupradas, assediadas, agredidas - verbal e/ou física - , onde uns "desavisados" acham que precisamos de um vagão isolado no trem para não sermos molestadas - quando precisávamos era de punição para os molestadores e nosso direito de ir e vir - e com tudo isso eu peço: se informem, tire um segundinho da vida de vocês para saber mais sobre o tema, ninguém merece viver cercada de regras e pré-conceitos, de obrigações - ser santa na rua e puta na cama, por exemplo - malhar, se depilar, se maquiar deve ser uma coisa que você faz por que quer e quando quer, não por que você é mulher e TEM que fazer.

Esse ano eu descobri alguns blogs e vocês não sabem o quanto eu fico feliz e emocionada quando vejo a foto de minhas amigas - e amigos, além do marido, tenho uns amigos lindos e maravilhosos que são feministas e que podem sempre conversar sobre o tema comigo - de facebook nas fãs pages deles. Vocês são um@s lind@s! O que importa para mim é que possamos viver sem cagação de regras, ódio e discriminação.

Ai você me pergunta: Ítala é fácil ser feminista?
E eu respondo: Não, muitas pessoas são machistas e vão fazer de tudo para mostrar que você está errada, já veio gente me dizer, por exemplo, que eu não era feminista o suficiente. Ler um monte de barbaridades e presenciá-las não é nada agradável, mas eu não consigo não me importar. Então é isso! Obrigada por ter lido. E se puder contribuir com o que você pensa do tema, ficarei muito agradecida. Vamos somar!


Sites mais amados: Lugar de Mulher, Aline Valek, Blogueiras Negras, Girls with Style e para rir um pouco Gatos Confusos

Oi gente, 

hoje vou falar de nós, das mulheres reais e lindas que somos. Por que cá entre nós, eu amo a Disney, suas princesas e tudo mais, mas, e se além delas, as meninas desde cedo pudesse se inspirar em mulheres normais, que tem coisa muito mais importante que  um belo príncipe para se preocupar? É o que pretende o “The Isis Project”. O objetivo dele  é fazer com que as meninas, já na infância, comecem a se inspirar – e seguir os passos – de mulheres poderosas.

A ideia é das californianas Cassandra Yardeni, profissional de marketing, e Kat Carey, fotógrafa. Inspiradas no trabalho “Not Just a Girl”, de Jaime Moore, que fotografou a filha de cinco anos de idade vestida como as heroínas da vida real, a dupla convidou meninas a se vestirem e posarem como várias mulheres que fizeram história. Frida Kahlo, Audrey Hepburn, Malala, Viola Flores e Maya Angelou estão na lista.

O resultado é lindo!

Viola Flores de Dolores Huerta

Dolores Huerta, uma líder trabalhista e ativista dos direitos civis, co-fundadora e primeira vice-presidente emérita do Sindicato dos Trabalhadores Agrícolas da América.