De dentro pra fora ou de fora pra dentro.

11:30:00

Via we heart it
Aviso: este é um post sobre estilo, disfarçado de post sobre a vida. Ou um post sobre a vida, disfarçado de post sobre estilo.  Vejamos...

Primeiro eu gostaria de situá-los na linha do tempo. Bom, não é de hoje, mas também não tenho certeza da data exata de quando é, que eu venho me questionando sobre minhas escolhas, autoestima, representação visual de mim mesma e sobre o lugar em que estou e/ou quero estar no mundo. Dito isso, essas são questões que pressupõe mudanças externas, mas que, só serão eficazes com mudanças internas - e nisso tbm incluo as metas de vida mesmo - essas mudanças começaram. De fato, acho que estou na linha de largada de uma coisa nova, um momento novo. E por que não, um visual novo.


Nesse meio tempo, passei por muita coisa. Tive dias em que o novelo de lã estava tão embolado que eu não achava que fosse capaz de desembolar. Mas cá estou, segurando a ponta com bastante cuidado. Aí esses dias eu resolvi arrumar o guarda-roupas. Estou há +- uma semana sem trabalhar e ficar sem fazer nada por muito tempo pra mim não é nada divertido. Fui procurar o que fazer.

Nisso constatei que meu estilo finalmente começou a parecer como eu quero que ele pareça: descomplicado, despretensioso e por que não, simples. A verdade é que eu sou essencialmente assim. Tenho preguiça de lacrar. Rsrsrsrs. As minhas roupas são nas cores pretas, brancas, cinza e azul (jeans). Eu tenho uma ou outra peça rosa, uma vermelha e uma amarela (essas últimas são filhas únicas). Gosto de estampas fofas, mas tenho cada vez mais roupas lisas ou com estampas discretas. As vezes me olho no espelho e percebo, ou alguém comenta: nossa, estou  (está) tão adulta com essa roupa. E eu adoro isso.
Tem sempre um detalhe, uma coisinha da Ítala de sempre. E muito da Ítala nova. 
Quando nos foi apresentado o estilo normcore, que substituiria o tão amado e tão odiado, hippiester eu duvidei que ele pegasse. Depois  me deu uma certa agonia de todo mundo normcorizado. Blogueiras super badaladas trocaram em 100% seu estilo. E isso me deu uma desanimada: "é só uma tendência, vai passar". E é verdade, mas também não é. O norm trouxe uma filosofia extremamente pertinente pro momento em que estamos vivendo: o desapego as logomarcas (sorry Adidas tumblr Girls) e o consumo consciente. No pensar no planeta e nos motivos que nos levam a comprar. Muitas vezes por pura compulsão ou pra alimentar de forma momentânea a autoestima que é o tempo inteiro minada por diversos meios. "Compre batom e tenha um corpo de verão".
Branco e caramelo ♡

Aí eu resolvi vir aqui e dizer que sim. Estou em busca de novos ares - ou dos ares antigos com nova roupagem - pensando mais sobre o ser do que sobre o estar e resgatando a ideia que sempre tive da moda, como uma expressão pessoal de individualidade/identidade e não uma competição de quem comprou primeiro.

O post acabou ficando enorme e vem mais de onde veio esse. Até!

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